5 de ago. de 2013

Comentando o texto: como nos ensinam a estudar



Uma amiga compartilhou um texto muito interessante numa rede social muito útil e cheia de gente linda e legal e eu achei interessante e resolvi comentar esse texto porque eu quis. AUHAUHAHUAUH (não achei outro motivo, na vrdd nem consegui pensar ainda, mas vamo-lá!)

Nesse link está o texto para vocês lerem primeiro. 


OK, eu espero uns minutinhos.


.....
........
..........

OK, vocês desistiram de ler pq é grande e só bateram o olho.

Tudo bem, eu entendo a preguiça do jovem de hj... se fosse fofoca de alguém sobre a balada de ontem ctz que leriam até o fim, neh? Nem falo nada! AUHAHUUAHUHUAHAUH





Bom, o texto fala sobre a (des)importância das disciplinas que a gente estuda ao longo da vida. E ela fala várias coisas que eu achei que iria concordar com ela, mas estou discordando! Ao contrário dela, eu não fui a vida inteira enganado sobre a educação.

Fui em partes! hahaha!

Eu cresci sabendo da importância do vestibular.
A minha vida toda foi "estude para o vestibular, para a faculdade, isso cai em prova". Mas ao mesmo tempo ouvi um "você precisa estudar matemática e física, é para a vida!". Química vá lá eu até entendia que era para a vida, principalmente por causa dos princípios de combustão e da minha vontade intrínseca de criar bombas! hahahaha Acho que vão me exilar depois desse comentário

É, nunca gostei muito das exatas, mas é mais porque eu não tive a oportunidade de ter alguém com uma bela paciência de Jó para me ensinar o que eu não queria aprender! =D
Eu gostava de letrinhas e números me causavam pânico!

Mas a verdade é essa, realmente precisamos estudar para a vida, senão nos tornamos adultos ignorantes e pobres de espírito. Em um trecho ela diz:


"As disciplinas hoje ministradas carregam em si um número desmedido de conteúdos. Muitos dos temas abordados nas disciplinas são dispensáveis e inúteis. É muito comum ouvir a seguinte colocação dos alunos: “Mas eu nunca vou usar isso na minha vida”. E é um fato. Muito do que é repassado em sala de aula não se usa fora dela. Para exemplificar, no ensino médio, um aluno terá que estudar geometria analítica em Matemática. Este é um conhecimento tão específico que interessa apenas ao aluno que for se especializar na área."

Eu protesto. Eu queria saber a maldição da trigonometria e até hoje tenho vontade de aprender. Não sei vocês, mas eu queria saber tudo e tenho uma certa raiva de não ter domínio sobre essa linguagem. Matemática é uma linguagem que está presente o tempo todo em nossas vidas. A gente só não aprendeu a aplicá-la na vida!

Vejamos sua importância...

"calcular com facilidade a probabilidade de ser aprovado no final do semestre e passar com tranquilidade sem DP."


=D =D =D =D =D =D =D =D =D

Viram como é importante?! Rsrs, brincadeiras à parte, tem outro trecho com o qual discordo dela:


"Sem contar que é um conhecimento que não deveria estar na formação básica, deveria ser exclusivamente da formação superior. Um aluno que não pretende continuar seus estudos nessa área não precisa se sujeitar a esse conteúdo, pois é desnecessário."

Acho que nenhuma forma de conhecimento é desnecessária. Ou inútil. Isso é pensar de modo limitado [?!]. As pessoas possuem maior e menor afinidade com alguns textos e algumas áreas, mas acredito ser de grande valia a aprendizagem e o contato com essas diversas áreas do conhecimento como um todo.

Em alguns momentos da nossa vida, realmente, precisamos decorar algumas coisas como forma de memorizar e criar uma associação mais rápida e verossímil, como no vestibular, no qual é cobrado muito conteúdo e de forma extensa em uma prova. Dessa forma, precisamos sim de métodos mais eficientes para REVISAR o conteúdo e memorizá-lo. 

Por exemplo, vou fazer uma revelação HAHAHA

Quando eu prestava vestibular (há 3948895 anos!) eu criei uma musiquinha para me ajudar a memorizar um negócio de genética que eu não aprendia por nada, porque eu confundia a ordem toda (na verdade tenho várias musiquinhas de bio, algum dia eu compartilho com vocês, de minha autoria hahaha) 

A música é ridícula (já aviso de antemão). Mas vou contribuir com a humanidade e se servir para alguém, me avisem! hahaha

Em primeira mão, divulgo para o mundo (nem meu prof de biologia da época, Fabiano, soube disso!)

Vamos lá (cantem ao som da Xuxa, Ilariê):



* DNA-DNA du-pli-ca *
* DNA-RNA trans-cre-ve *
* RNA-PROTEÍNA ele tra-duz *
* e RNA-DNA trans-crip-ta!  *







←  Anterior Proxima  → Página inicial

3 comentários:

  1. Oi, Le Derp Criador *desculpa, não encontrei seu nome :(*! Tudo bem?

    Que alegria ver a primeira resposta para o meu texto! *-* E sendo uma resposta descontraída, com gifs e risadas ficou melhor ainda, pois eu ri. E rir é muito bom! :D Gosto de postagens nesse estilo, vou passar a acompanhar seu blog :}

    Só me chateei com um pequeníssimo detalhe: você só abordou os pontos que você discordou, assim, quem teve preguiça de ler o meu texto ficou com uma má impressão, não acha? Espero que alguns tenham lido meu texto na íntegra, né?

    Pelo que eu entendi o vestibular é uma forma de avaliação aceitável para você, por isso você valoriza os conhecimentos que julgo inúteis e as musiquinhas que julgo não acrescentarem no aprendizado. A maioria dos seus argumentos foram em prol dele. Mas são divergências. Fazem parte da vida. Eu considero o vestibular uma forma muito ineficiente e cruel. É opinião :}

    Eu adorava trigonometria na escola. Até hoje a uso como passatempo, quer que eu te ensine? Com certeza você tem algo a me ensinar também da época do colégio, não? Trocamos conhecimento \õ/

    Ah! Também tenho uma musiquinha pra compartilhar, se chama "Dança da isomeria", é de Química *dá pra perceber pelo nome, né?*. Eu também tinha dificuldades com Química Orgânica, mas não com a parte que todo mundo adora, que é de colocar nomes e montar a estrutura, o que não entrava na minha cabeça eram as equações de um lado pro outro... Tirava o carbono de um lado e contava num sei quantos e colocava o hidrogênio ou o oxigêncio. Eu era uma negação com aquilo. Mas hoje não tenho mais vontade de aprender, não vejo porquê. E a música tá aí, veja:

    "Dança, dança, dança, dança da isomeria!
    Isomeria plana, de cadeia e função
    Aiiiii, meu bem! Muuuuuda a posição!
    Põe o O, o N e o S que vai ter compensação
    Ceto-enol, aldo-enol vai ser tautomeria
    Ai, ai, ai, ai, ai, ai tem que ser diferente!
    Juntinho é Cis e longe é Trans
    Ai, ai, ai, ai, ai, eu quero em alemão!
    Zusammen, entgegen, zusammen entgegen!"

    Obs.: cada verso repete duas vezes.

    Sem ritmo fica sem graça, mas com o ritmo fica bem fácil de decorar. Tanto é que lembrei agora pra te mostrar :D *mas eu acho que esqueci algum trecho*. E tem coreografia também, que faz ela ficar melhor ainda!

    E relembrando essa música só consegui reafirmar o que penso. O que eu sei de isomeria? Moléculas com a mesma fórmula, mas com estruturas diferentes. Tirando isso, decorei uma música e só. Se você me der um exercício pra fazer eu vou tentar assimilar a música com o que estiver escrito no enunciado. Talvez eu dê conta, talvez não. Mas o fato é que eu não aprendi :( Ou, pelo menos, não considero esta uma maneira adequada de se aprender *caso você ache que eu aprendi assim mesmo*.

    Obrigada pela disposição ao ler meu texto e comentá-lo! :D

    ResponderExcluir
  2. UAU *-* Obrigado pelo belo comentário!
    Conversei com várias pessoas e, apesar de vc ter me dito que ficou chateada pq não abordei os pontos em que eu concordei com vc, muitas pessoas (do meu círculo mesmo) compartilharam seu texto em redes sociais e acreditam e concordam muito com o que vc escreveu! E outra, fiquei sabendo de seu texto por pessoas que concordavam, não vi ninguém discordando =)
    (Daí eu lá maior chatão vou e falo tuudo o contrário! kkkk)
    Espero que fique menos chateada com essa minha explicação =)))
    A abordagem que fiz foi bem simplória e superficial, as pessoas leram sim seu blog!
    Aliás, meus parabéns!

    Senti-me lisonjeado com a sua ilustre presença

    (e pode me chamar de Le =)

    abçs!

    siga no facebook: https://www.facebook.com/pages/Letras-da-Depress%C3%A3o/284792741541178

    ResponderExcluir
  3. Enquanto isso, em relação ao ensino de línguas: ensinar ou não gramática? Como ensinar? Se perguntar aos alunos quantos acham interessantes aprenderem algo sem lógica concreta e aparência de inutilidade para vida (alunos de 6ª série não entendem para que aprender a conjugar verbos em vós ou que superlativo de pobre deva ser paupérrimo, etc) certamente, a maioria da classe gostaria de pular a matéria e ir para a parte de assistir filmes.
    Entretanto, que bom que temos orientações dos PCN's para auxiliar professor às antigas se adaptarem com a nova realidade. :)

    ResponderExcluir

E aí, beletrista, o que achou?